Bem, essa poesia mostra dois cenários opostos em relação a uma só verdade. Primeiro ele cita os mares como sendo uma paisagem exuberante perante aos olhos de quem o vê, em seguida fala das estrelas no céu como sendo borboletas douradas nele a voar. Fala também do barco que esse mares cruza, de forma feroz e valente, mas ao mesmo tempo suave e calma. O que nesse momento se da a entender é que o barco simplesmente é uma pequena figura no meio de tão bela paisagem; albatroz a águia dos mares uma figura que nesse contexto representa a mais pura liberdade, assim contrastando com as pessoas presentes naquele barco. Depois o cenário muda, fala-se de dor e sofrimento, tragédia e loucura, e em meio a esse local um símbolo de amor, que no caso é a pobre mãe que mesmo sem leite e sofrendo as humilhações perante a " orquestra risonha" tenta salvar a pobre vida de seu filho sem ao mesmo se preocupar com a vossa. Homens horrendos a dançar, essa dança citada não se trata de uma dança de felicidade ou de alegria, e sim de pessoas sofrendo aos açoites e que sua única resposta a isso é se mexer perante toda a dor sentida como se fosse uma dança, comandada pela " orquestra risonha". Pessoas tratadas como mercadorias é o cenário que se imagina através desse poema. Adultos, crianças e velhos nesse barco não a diferença, quando a mão levanta e o barco balança sofrer resta a todos. Antes o descansar ( dormir) puro, se torna uma agonia a cada noite, onde o choro não se deixa sossegar e o barulho de alguem ao mar é apenas mais uma lamentação. O sangue rega o convés, o sangue de quem sofreu essa humilhação presente naquele barco. A "orquestra risonha" nada mais é que os colonizadores que tiraram esses povos de suas terras para trabalhar em vossa. Tratam de forma horrenda quem antes apenas vivia em harmonia, junto de sua família, amigos e povo. Tudo oque foi dito apenas retrata o que acontecia nos navios negreiros, que traziam escravos da África para trabalhar em suas terras, em condições simplesmente desumanas. Essa realidade ainda pode existir até hoje, não dessa forma porém parecida. O que Castro Alves demonstra nesse poema é oque as pessoas daquela época, simplesmente fecharam os olhos em relação ao que ja sabiam que existia. Por que faziam isso? pela simples razão de não quererem sofrer o mesmo ou não ligarem, pois já que não era com eles por que se importar com os outros ( isso é uma visão muito presente nos dias atuais). Esse poema parece estar ligado principalmente ao movimento literário Realismo, onde esses temas são abordados sem uma idealização e, sim mostrando a verdade da forma que se apresenta.
Bem, essa poesia mostra dois cenários opostos em relação a uma só verdade. Primeiro ele cita os mares como sendo uma paisagem exuberante perante aos olhos de quem o vê, em seguida fala das estrelas no céu como sendo borboletas douradas nele a voar. Fala também do barco que esse mares cruza, de forma feroz e valente, mas ao mesmo tempo suave e calma. O que nesse momento se da a entender é que o barco simplesmente é uma pequena figura no meio de tão bela paisagem; albatroz a águia dos mares uma figura que nesse contexto representa a mais pura liberdade, assim contrastando com as pessoas presentes naquele barco. Depois o cenário muda, fala-se de dor e sofrimento, tragédia e loucura, e em meio a esse local um símbolo de amor, que no caso é a pobre mãe que mesmo sem leite e sofrendo as humilhações perante a " orquestra risonha" tenta salvar a pobre vida de seu filho sem ao mesmo se preocupar com a vossa. Homens horrendos a dançar, essa dança citada não se trata de uma dança de felicidade ou de alegria, e sim de pessoas sofrendo aos açoites e que sua única resposta a isso é se mexer perante toda a dor sentida como se fosse uma dança, comandada pela " orquestra risonha". Pessoas tratadas como mercadorias é o cenário que se imagina através desse poema. Adultos, crianças e velhos nesse barco não a diferença, quando a mão levanta e o barco balança sofrer resta a todos. Antes o descansar ( dormir) puro, se torna uma agonia a cada noite, onde o choro não se deixa sossegar e o barulho de alguem ao mar é apenas mais uma lamentação. O sangue rega o convés, o sangue de quem sofreu essa humilhação presente naquele barco. A "orquestra risonha" nada mais é que os colonizadores que tiraram esses povos de suas terras para trabalhar em vossa. Tratam de forma horrenda quem antes apenas vivia em harmonia, junto de sua família, amigos e povo. Tudo oque foi dito apenas retrata o que acontecia nos navios negreiros, que traziam escravos da África para trabalhar em suas terras, em condições simplesmente desumanas. Essa realidade ainda pode existir até hoje, não dessa forma porém parecida. O que Castro Alves demonstra nesse poema é oque as pessoas daquela época, simplesmente fecharam os olhos em relação ao que ja sabiam que existia. Por que faziam isso? pela simples razão de não quererem sofrer o mesmo ou não ligarem, pois já que não era com eles por que se importar com os outros ( isso é uma visão muito presente nos dias atuais). Esse poema parece estar ligado principalmente ao movimento literário Realismo, onde esses temas são abordados sem uma idealização e, sim mostrando a verdade da forma que se apresenta.
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